Há pouco tempo, falar em trilhões de dólares era assunto restrito ao PIB de países. Hoje, é medida comum para as big techs — e a campeã do momento é a Nvidia, com valor de mercado acima de US$ 4,3 trilhões, superando até o PIB do Japão. Isso mostra a força do “trem da IA”, que já movimenta não só tecnologia, mas também cadeias produtivas globais.
O uso cresce em ritmo exponencial:
O ChatGPT já processa 2,5 bilhões de prompts por dia.
O Google adicionou 500 milhões de usuários ativos mensais só com o AI Overview em buscas.
Agentes autônomos começam a sair do laboratório e chegar às empresas, prometendo executar tarefas de ponta a ponta.
Mas nem tudo são flores. As limitações começam a aparecer:
- Modelos de raciocínio já enfrentam gargalos de escalabilidade, precisão e custo.
- Casos de falhas graves de agentes (como exclusão de bases de produção).
- Desenvolvedores relatam queda de confiança nas respostas de IA (de 40% para 29% em um ano).
Enquanto isso, os investimentos são bilionários: só em 2025, Google, Microsoft, Meta e Amazon devem gastar US$ 400 bilhões em infraestrutura de IA. Até 2028, a previsão é de US$ 2,9 trilhões.
O paralelo com a bolha “.com” dos anos 2000 é inevitável: excesso de expectativas no curto prazo, mas com sobreviventes que podem se tornar os verdadeiros gigantes do futuro.
Para nós, na 3P Service Partner, a questão é prática: como transformar essa onda em produtividade real na indústria, em vez de apenas seguir a especulação financeira? O futuro não será definido apenas pelas big techs, mas por quem souber orquestrar tecnologia + pessoas + governança para resultados concretos.
E você, acredita que estamos diante de uma bolha ou de uma transformação estrutural comparável à internet?